Trabalho realizado por:
Sérgio Salustiano da Silva
Link do Trabalho:
http://www.bocc.ubi.pt/pag/silva-sergio-salustiano-identidades-culturais.html
sábado, 24 de outubro de 2009
A Banda CASACA na Visão da Mídia Imprensa
Para saber como os dois jornais do Estado, A Gazeta e A Tribuna, tratam o universo do congo foi elaborado um questionário :
Entrevista José Roberto Neves (Jornal A Gazeta)
1 - Existe uma linha editorial que você deve seguir ao escrever sobre a Banda Casaca?
R: A única linha editorial a ser seguida na cobertura da banda Casaca é a mesma que norteia os padrões do bom jornalismo, ou seja: isenção, informação precisa, ética e apuração correta. Não deve existir, em cadernos culturais, sob hipótese nenhuma, tratamento diferenciado para os artistas que estão em atividade no Espírito Santo, no Brasil ou no exterior. Isto significa que as preferências pessoais de cada repórter devem ser deixadas de lado no momento da redação de uma matéria.
2 - Descreva como você observa a trajetória da Banda?
R: O Casaca teve uma trajetória meteórica, fato que a difere das demais bandas em atividade no Estado. O grupo conta com um fator bem particular a seu favor: sua divulgação surgiu das ruas, ao contrário de outros artistas que se utilizam de influência política para captar apoio de órgãos oficiais - leia-se secretarias de cultura e prefeituras. A imprensa capixaba teve de correr atrás do sucesso do Casaca, e não o contrário. Uma das primeiras matérias de A GAZETA sobre a banda, no segundo semestre de 2000, durante a entrega do Troféu Guananira, já destacava que a sua utilização dos elementos do congo era mais enraizada do que a do próprio Manimal, o detentor do rótulo 'rockongo'. O show de lançamento do primeiro CD do Casaca, realizado em maio de 2001, levou um público de 10 mil pessoas à Barra do Jucu. São números surpreendentes para uma banda que, até então, tinha pouco mais de um ano de estrada.
3 - Você notou alguma diferença na Banda antes e depois do contrato com a Sony?
R:Sim. A gravadora eliminou do CD as músicas que tinham como marca o regionalismo da Barra do Jucu. Também deixou de fora músicas mais pesadas, como 'Camarada' e 'Leva um Picolé'. Abaixou o volume dos tambores de congo, tirou a distorção das guitarras e inseriu programações eletrônicas em duas faixas do CD. Ou seja, descaracterizou o som do Casaca e tirou dele o que havia de mais espontâneo, que era a percussão rudimentar, tosca e primitiva,acompanhada de letras sobre a realidade da Barra do Jucu''. Ao que tudo indica, a Sony pretende transformar o Casaca numa espécie de Skank capixaba, o que é lamentável, uma vez que o trabalho da banda é original e baseia-se na célula rítmica do congo. Falta-lhe embasamento intelectual sobre o congo, é verdade, mas este deveria vir através de um contato mais estreito com a Comissão Espírito-Santense de Folclore, que, ao invés de criticar a banda, deveria abastecê-la de informações.
4 - A abordagem dada à Banda mudou, depois do contrato com a Sony?
R: Não. Continuamos seguindo os princípios básicos do jornalismo. Basta ler a crítica de A GAZETA sobre o CD, que aponta todas as falhas resultantes da estratégia da Sony de popularização do Casaca em nível nacional. Já o jornal concorrente, preferiu incensar a banda, repetindo um hábito muito comum na imprensa capixaba: o de confundir cobertura com ufanismo. As críticas, quando embasadas, devem obrigatoriamente ser feitas, independentemente das condições políticas e de baixa auto-estima pela qual passam o Estado e o cidadão capixaba.
5 - Como você avaliaria esse novo trabalho, agora lançado por uma gravadora multinacional?
R: As avaliações foram citadas na terceira questão.
Entrevista Rose Frizzera (Jornal A Tribuna)
1 - Existe uma linha editorial que você deve seguir ao escrever sobre a Banda Casaca?
R: A linha editorial é valorizar o que está sendo reconhecido pelo público. Ou seja, não cabe a nós levantar a bola de uma banda ou joga- la no ostracismo. Nós, apenas, repercutimos o que a rua consagra ou releva. Claro que podemos fazer isso com opinião, mostrando sempre os lados envolvidos, as circunstâncias em que isso está ocorrendo. A linha editorial sobre a cobertura do Casaca, especificamente, foi repercutir que pela primeira vez uma banda capixaba, que não tinha contado com o apoio oficial de nenhuma secretaria de cultura (como ocorreu com outras bandas como Manimal, Kátia Rocha) ganhou as ruas, o público, através de seu trabalho, que pode ser questionado ou não: letras fáceis, melodias contagiantes, bem ao gosto do público jovem. A moral disso tudo vem de uma frase de outra banda capixaba, o Pé do Lixo: "Faça você mesmo e pare de chorar". Isso é fato.
1 - Existe uma linha editorial que você deve seguir ao escrever sobre a Banda Casaca?
R: A linha editorial é valorizar o que está sendo reconhecido pelo público. Ou seja, não cabe a nós levantar a bola de uma banda ou joga- la no ostracismo. Nós, apenas, repercutimos o que a rua consagra ou releva. Claro que podemos fazer isso com opinião, mostrando sempre os lados envolvidos, as circunstâncias em que isso está ocorrendo. A linha editorial sobre a cobertura do Casaca, especificamente, foi repercutir que pela primeira vez uma banda capixaba, que não tinha contado com o apoio oficial de nenhuma secretaria de cultura (como ocorreu com outras bandas como Manimal, Kátia Rocha) ganhou as ruas, o público, através de seu trabalho, que pode ser questionado ou não: letras fáceis, melodias contagiantes, bem ao gosto do público jovem. A moral disso tudo vem de uma frase de outra banda capixaba, o Pé do Lixo: "Faça você mesmo e pare de chorar". Isso é fato.
2 - Descreva como você observa a trajetória da Banda?
R: Eu escrevo sobre a Banda desde que ela surgiu. Ou seja desde antes dela surgir, quando a maioria de seus integrantes ainda faziam parte do kalangocongo, que não tinha a originalidade nem o punch que o Casaca atingiu. Cubro cultura capixaba desde que estava na Gazeta. Faço jornalismo cultural desde 1995. Acompanhei a ascensão das bandas atuais e fiz uma matéria decisiva que explica tudo que acontece hoje, chamada Radiografia do Rock capixaba, que foi publicada no Caderno Dois de A Gazeta em fevereiro de 97.
R: Eu escrevo sobre a Banda desde que ela surgiu. Ou seja desde antes dela surgir, quando a maioria de seus integrantes ainda faziam parte do kalangocongo, que não tinha a originalidade nem o punch que o Casaca atingiu. Cubro cultura capixaba desde que estava na Gazeta. Faço jornalismo cultural desde 1995. Acompanhei a ascensão das bandas atuais e fiz uma matéria decisiva que explica tudo que acontece hoje, chamada Radiografia do Rock capixaba, que foi publicada no Caderno Dois de A Gazeta em fevereiro de 97.
3 - Você notou alguma diferença na Banda antes e depois do contrato com a Sony?
R: Sim. Acho que a banda está mais presa ao dar entrevistas, não sei se isso vai repercutir ou não na originalidade do trabalho deles. Ainda é cedo para chegarmos a tais conclusões, embora a gente já sinta um certo nervosismo dos integrantes ao darem entrevista sobre o novo CD. Acho que é compreensível. Até um ano atrás eles estavam lançando um Cd tosco, gravado de forma quase caseira, que ganhou as ruas, o público, a crítica e uma gravadora. É mais do que quase toda a história da música capixaba atingiu.
R: Sim. Acho que a banda está mais presa ao dar entrevistas, não sei se isso vai repercutir ou não na originalidade do trabalho deles. Ainda é cedo para chegarmos a tais conclusões, embora a gente já sinta um certo nervosismo dos integrantes ao darem entrevista sobre o novo CD. Acho que é compreensível. Até um ano atrás eles estavam lançando um Cd tosco, gravado de forma quase caseira, que ganhou as ruas, o público, a crítica e uma gravadora. É mais do que quase toda a história da música capixaba atingiu.
4 - A abordagem dada à Banda mudou, depois do contrato com a Sony?
R: Claro. Isso é natural. Agora estamos de olho se o Casaca vai ganhar o país, ou seja. a gente volta a tudo que já aconteceu antes com outras bandas: Os símios assinaram com uma gravadora e não houve o investimento que deveria ter sido feito. O Manimal teve o primeiro Cd distribuído por pela DC7 e produzido pelo Carlos Savala e foi uma roubada. Estamos cobrindo o casaca e torcendo por ela, mas não vamos poder deixar de falar sobre o que realmente tiver ocorrendo com a banda. Se ela for um sucesso vamos falar que ela chegou lá e se não for vamos ter que falar que não ocorreu o que a gravadora, a gente esperava. Mas, particularmente, acredito que ela tenha tudo para estourar para o Brasil.
R: Claro. Isso é natural. Agora estamos de olho se o Casaca vai ganhar o país, ou seja. a gente volta a tudo que já aconteceu antes com outras bandas: Os símios assinaram com uma gravadora e não houve o investimento que deveria ter sido feito. O Manimal teve o primeiro Cd distribuído por pela DC7 e produzido pelo Carlos Savala e foi uma roubada. Estamos cobrindo o casaca e torcendo por ela, mas não vamos poder deixar de falar sobre o que realmente tiver ocorrendo com a banda. Se ela for um sucesso vamos falar que ela chegou lá e se não for vamos ter que falar que não ocorreu o que a gravadora, a gente esperava. Mas, particularmente, acredito que ela tenha tudo para estourar para o Brasil.
5 - Como você avaliaria esse novo trabalho, agora lançado por uma gravadora multinacional?
R: A minha crítica sobre o Cd foi menos incisiva que a do Zé Roberto. Eu gostei do CD. Acho que as letras ficaram mais nítidas, fruto da melhora na gravação. A gente tem que parar também de querer ser bom jornalista sempre sendo muito crítico. Nas ruas de Alegre, durante o festival, só tocava "Noite Fria", deste novo CD e na Feira de Jardim da Penha já tem pilhas e mais pilhas de CDs piratas da banda. Vai perguntar para o ambulante se ele tem Cd pirata de outras bandas capixabas? Eu perguntei e a resposta foi não. Não sou eu quem estou dizendo. Eu ouço as pessoas e reporto. Essa é minha função. É isso que vai me dar uma certa imparcialidade. Se você ler a minha cobertura do Dia D do ano passado, está lá que o casaca reuniu o maior público na frente do palco, de todos os shows. na época, o empresário do Manimal me ligou dizendo que o que tinha atraído o maior público era o Manimal, o empresário do Pé do Lixo também me ligou dizendo o mesmo e eu disse: gente, torço para todos, mas eu estava lá no meio de todos os shows, sentindo o público e estou tranqüila de que não puxei o saco de ninguém, só disse o que realmente ocorreu. E a resposta está aí.
Link:
A História da Banda CASACA
A banda Casaca surgiu em meados do ano de 2000, da dissidência do grupo ``Kalangocongo'', que tinha o estilo musical voltado para o forró pé de serra, mas que segundo os integrantes do grupo, em entrevista para o site oficial da banda, não tinha a sonoridade desejada, pois ficava "meio nordestino''
Então durante uma roda de congo, na Barra do Jucu, os integrantes perceberam que era aquele som que eles buscavam, surgindo daí a banda Casaca, que nasceu com o objetivo de divulgar a cultura capixaba.
Vale ressaltar que a maioria dos participantes da atual formação da banda, já conhecia o ritmo, pois participavam quando crianças de um projeto chamado congo mirim que tem por objetivo a divulgação e a preservação do congo no Estado.
Depois da formação em menos de seis meses lançaram o seu primeiro CD "No tambor, na casaca, na guitarra", que chegou a marca das 35 mil copias vendidas, fato inédito para o mercado fonográfico capixaba, ainda mais sendo o selo deste CD independente. Mesmo assim, ele conseguiu figurar nas listas dos mais vendidos nas lojas do Estado. Esse primeiro CD veio, segundo integrantes da banda, com o intuito de fazer uma ``releitura'' do congo.
O grande sucesso aconteceu devido a divulgação boca-a-boca feita pelos moradores da região, o que levou rapidamente a banda conseguir emplacar duas faixas deste CD "Sereia'' e "Ondas do Barrão'' como as mais pedidas de várias FMs do Estado, ambas as músicas falam da cultura do Estado.
Seguindo a linha das famosas bandas nacionais, que criam e/ou patrocinam escolas de músicas, como o Rappa, Titãs, Skank, eles dão aulas em uma Oficina de Congo, para alunos de bairros de periferia do Estado, com o objetivo destas crianças criarem um determinado vínculo com a cultura local da Barra do Jucu, um balneário que ainda preserva o estilo rústico das aldeias de pescadores. Ponto de encontro de surfistas, estando localizando entre os a capital Vitória e o balneário de Guarapari, devido a esse estilo ainda rústico atraí muito turistas.
Um dos principais fatores que podem ser levados em consideração para o sucesso da banda nesse balneário é exatamente essa proximidade com a capital e o grande fluxo de turistas que freqüentam o local.
Então durante uma roda de congo, na Barra do Jucu, os integrantes perceberam que era aquele som que eles buscavam, surgindo daí a banda Casaca, que nasceu com o objetivo de divulgar a cultura capixaba.
Vale ressaltar que a maioria dos participantes da atual formação da banda, já conhecia o ritmo, pois participavam quando crianças de um projeto chamado congo mirim que tem por objetivo a divulgação e a preservação do congo no Estado.
Depois da formação em menos de seis meses lançaram o seu primeiro CD "No tambor, na casaca, na guitarra", que chegou a marca das 35 mil copias vendidas, fato inédito para o mercado fonográfico capixaba, ainda mais sendo o selo deste CD independente. Mesmo assim, ele conseguiu figurar nas listas dos mais vendidos nas lojas do Estado. Esse primeiro CD veio, segundo integrantes da banda, com o intuito de fazer uma ``releitura'' do congo.
O grande sucesso aconteceu devido a divulgação boca-a-boca feita pelos moradores da região, o que levou rapidamente a banda conseguir emplacar duas faixas deste CD "Sereia'' e "Ondas do Barrão'' como as mais pedidas de várias FMs do Estado, ambas as músicas falam da cultura do Estado.
Seguindo a linha das famosas bandas nacionais, que criam e/ou patrocinam escolas de músicas, como o Rappa, Titãs, Skank, eles dão aulas em uma Oficina de Congo, para alunos de bairros de periferia do Estado, com o objetivo destas crianças criarem um determinado vínculo com a cultura local da Barra do Jucu, um balneário que ainda preserva o estilo rústico das aldeias de pescadores. Ponto de encontro de surfistas, estando localizando entre os a capital Vitória e o balneário de Guarapari, devido a esse estilo ainda rústico atraí muito turistas.
Um dos principais fatores que podem ser levados em consideração para o sucesso da banda nesse balneário é exatamente essa proximidade com a capital e o grande fluxo de turistas que freqüentam o local.
O Que é o Congo no Espírito Santo
A história do congo no Espírito Santo se confunde muito com a história do Estado, pois ela foi construída pelas miscigenação das várias etnias que aqui aportaram, como: indígenas, negros, europeus, portugueses, italianos, alemães, pomeranos, austríacos e tantos outros que de alguma forma marcaram a cultura deste Estado.
Nesta diversidade cultural o folclore capixaba consegue ser tão heterogêneo quanto a origem do seu povo. Mas, o congo, nasceu ou melhor surgiu no Estado através dos negros que vinham trabalhar nos engenhos, trazendo consigo seus hábitos é costumes, sento até hoje, uma das mais preservadas tradições culturais do folclore capixaba
A primeira referência ao congo no Estado é de 1858, conforme registro feito pelo site Estação Capixaba, e ocorreu no livro Deux années eu Brásil, do viajante francês François Biard, que relata o seu encontro com indígenas por ocasião da festa de São Benedito. Mas muitos historiadores preferem afirmar que o ritmo nasceu junto com a necessidade dos negros em poderem adorar seus deuses africanos, juntando isso a adoração aos santos da Igreja Católica. Devido a esse sincretismo ele é considerado ainda hoje um ritmo tradicional do folclore capixaba, sendo tocado em festa religiosas típicas como as de São Benedito, São Pedro, São Sebastião e Nossa Senhora da Penha.
O nome de banda de congos surgiu com a alteração de alguns dos instrumentos primitivos então usados nas festas, com isso o nome guarará, designação dada ao tambor passou a ser chamado de congo ou simplesmente tambor, com isso as bandas passaram a ser conhecidas como Banda de Congos, expressão que segundo os negros lembrava a África.
Mas foi somente em 1951, por ocasião dos festejos comemorativos do IV Centenário da fundação de Vitória, que o ritmo entrou oficialmente nos festejos culturais do Estado, nesta data aconteceu a primeira concentração de Bandas de Congos
Atualmente as bandas de congo tocam principalmente em festas religiosas. Os integrantes destas bandas são todos pessoas simples, de bairros de periferias, em sua maioria descendentes diretos dos ex-escravos que permaneceram no Estado após a abolição da escravatura, em 1888.
Os instrumentos são todos feitos a mão, com materiais retirados da natureza como paus, peles de animais ou restos de sucatas como ferro torcido e folha-de-flandres. As músicas são velhas e tradicionais toadas, cantadas por homens e mulheres, e suas letras carregam referências a escravidão, aos santos do povo e ao mar.
Atualmente no Estado a maioria está concentrada em bairros litorâneos, como os de Nova Almeida, na Serra e Barra do Jucu, em Vila Velha, e uma das mais conhecidas e a banda "A Amores da Lua'', já tem mais de 50 anos.
Nesta diversidade cultural o folclore capixaba consegue ser tão heterogêneo quanto a origem do seu povo. Mas, o congo, nasceu ou melhor surgiu no Estado através dos negros que vinham trabalhar nos engenhos, trazendo consigo seus hábitos é costumes, sento até hoje, uma das mais preservadas tradições culturais do folclore capixaba
A primeira referência ao congo no Estado é de 1858, conforme registro feito pelo site Estação Capixaba, e ocorreu no livro Deux années eu Brásil, do viajante francês François Biard, que relata o seu encontro com indígenas por ocasião da festa de São Benedito. Mas muitos historiadores preferem afirmar que o ritmo nasceu junto com a necessidade dos negros em poderem adorar seus deuses africanos, juntando isso a adoração aos santos da Igreja Católica. Devido a esse sincretismo ele é considerado ainda hoje um ritmo tradicional do folclore capixaba, sendo tocado em festa religiosas típicas como as de São Benedito, São Pedro, São Sebastião e Nossa Senhora da Penha.
O nome de banda de congos surgiu com a alteração de alguns dos instrumentos primitivos então usados nas festas, com isso o nome guarará, designação dada ao tambor passou a ser chamado de congo ou simplesmente tambor, com isso as bandas passaram a ser conhecidas como Banda de Congos, expressão que segundo os negros lembrava a África.
Mas foi somente em 1951, por ocasião dos festejos comemorativos do IV Centenário da fundação de Vitória, que o ritmo entrou oficialmente nos festejos culturais do Estado, nesta data aconteceu a primeira concentração de Bandas de Congos
Atualmente as bandas de congo tocam principalmente em festas religiosas. Os integrantes destas bandas são todos pessoas simples, de bairros de periferias, em sua maioria descendentes diretos dos ex-escravos que permaneceram no Estado após a abolição da escravatura, em 1888.
Os instrumentos são todos feitos a mão, com materiais retirados da natureza como paus, peles de animais ou restos de sucatas como ferro torcido e folha-de-flandres. As músicas são velhas e tradicionais toadas, cantadas por homens e mulheres, e suas letras carregam referências a escravidão, aos santos do povo e ao mar.
Atualmente no Estado a maioria está concentrada em bairros litorâneos, como os de Nova Almeida, na Serra e Barra do Jucu, em Vila Velha, e uma das mais conhecidas e a banda "A Amores da Lua'', já tem mais de 50 anos.
Entrevista publicada no dia 13/01/2004
1) A banda foi criada ha cerca de três anos e vendeu logo de cara mais de 50 mil cópias no primeiro CD com produção independente e despontou nas principais rádios do Espírito Santo. Vocês acreditavam que iam estourar assim tão depressa?A coisa com o casaca foi muito por acaso. Era uma reunião de amigos que tocavam tambor no chão e de repente tinham que saber o que eram retorno, side, monitor, palco. A gente até hoje faz a coisa com o coração e em todo trabalho feito com amor o resultado é o sucesso. A vontade continua a mesma: tocar tambor e mostrar a cultura capixaba pros quatro cantos do mundo.
2) Das dificuldades do início da carreira, qual delas marcou mais o grupo?
Teve muitas dificuldades, mas o pior é que o Espírito Santo não conhecia sua própria cultura então muitos lugares a galera dizia “lá vem os caras do tambor fazer macumba “ e as rádios diziam que não cabia na programação esse estilo de música. Pois é, a coisa mudou graças a deus.
Teve muitas dificuldades, mas o pior é que o Espírito Santo não conhecia sua própria cultura então muitos lugares a galera dizia “lá vem os caras do tambor fazer macumba “ e as rádios diziam que não cabia na programação esse estilo de música. Pois é, a coisa mudou graças a deus.
3) Qual a opinião de vocês sobre as bandas que, depois do sucesso, passam a produzir músicas para a mídia e não aquelas que faziam no início da carreira? Olha, a questão é muito difícil por que bom...O dead fish, por exemplo, estava quase acabando , já o cpm 22 vende igual água, bandas iguais ideais diferentes . Faça sua música sempre, se ela for boa não importa se é samba rap ou funk. Música boa é música boa, o que hoje é comercial amanhã é cult.
4) Vocês estão conseguindo divulgar o congo e a cultura capixaba como tinham em mente? Rapaz, o Brasil é muito grande e rico em cultura e o CASACA já começa a fazer barulho, e as pessoas começam, a saber, que tem um movimento. no Espírito Santo, que tem bandas boas lá ,e uma cultura muito forte, a gente ta engatinhando. Ainda tem muita caixa pra carregar.
5) Fale pra gente sobre o último álbum da banda. É um cd mais técnico. A gente teve acesso as melhores guitarras, os melhores equipamentos de estúdio, produção de Paulo Rafael (guitarrista do Alceu Valença ) mixado, no estúdio Nas Nuvens, no Rio, por Victor Farias. É um cd foda em qualidade, mas acho que perdeu um pouco do romantismo do primeiro.
6) Quais as principais diferenças do primeiro Cd da banda, gravado de forma independente, para esse segundo? No primeiro a gente tinha uma inexperiência em estúdio , os tambores nós não sabiaamos como iríamos gravar. O pessoal do tambor foi tudo novidade, quando chegou à hora do metrônomo (click ) foi uma luta.O segundo foi mais tranqüilo.
7) Como vocês estão vendo o mercado do reggae hoje em dia no Brasil? A verdade é que quando começa aparecer milhares de banda fazendo a mesma coisa , sem alma , sem verdade, prejudica um pouco o mercado , mas no final fica quem estiver fazendo um trabalho sério. O público sabe quando é verdadeiro.
8) Quais os próximos planos do grupo? Parece que o Cd novo sai em abril né? Conte pra gente as novidades. Trilogia: o primeiro cd fala da barra do jucu onde moramos (o paraíso). O segundo cd fala do Espírito Santo e de lugares mágicos do estado. O terceiro que está nascendo fala de saudade e esperança. As músicas foram feitas todas em ônibus, hotéis ,estrada . Viajamos o Brasil todo e conhecemos novas culturas. Vem recheado de novidade, efim, um caldeirão de cultura , ecologia ,” ESPERANÇA” (nome do cd ) .
9) Muitos criticos analisam que a diferença da banda está na percussão. Esse realmente é o forte de vocês? Sem dúvida a galera do tambor nasceu tocando congo. Faz a coisa com muita facilidade, no entanto é uma quebradeira só ,tem um ritmo forte. O brasileiro gosta de dançar, está no sangue. Minha guitarra surfa fácil diante de uma cozinha dessa.
10) Deixe uma mensagem final para todos os fãs da Banda Casaca.CASACA hoje é uma banda independente de novo com muito orgulho e tem feito shows de casa cheia por todo o Brasil porque o fã sabe que um show do CASACA é diversão garantida, muito obrigado! Que nosso sucesso seja do tamanho do seu carinho.
Link:
O Som Capixaba Que Conquistou o Brasil
Casaca é um instrumento de destaque do congo, parecido com o reco-reco. Só que na música ela também tem um valor muito grande, principalmente para o povo capixaba. Nada mais é do que uma das bandas revelações do cenário cultural nacional e que conta com o swing da guitarra e a marcação de tambores de congo, com pitadas de pop, rock e o reggae. O grupo vem se destacando ao participar de festivais e eventos do Espírito Santo e demais cidades brasileiras. Como suas próprias composições mostram, eles são músicos competentes e capazes, levando cada vez mais longe seu forte som mesclado com o congo.
Esses jovens valores, oriundos de Barra do Jucu (no litoral de Vila Velha, Espírito Santo) decidiram se unir e montar uma banda ao assistir e participar de rodas de congo. Até então seria apenas mais uma banda de garotos, mas eles achavam que faltava alguma coisa para diferenciar o som. Dessa forma surgiu a Banda Casaca, com a proposta de fazer algo diferente do que era proposto pelo mercado. A banda tem por objetivo, não só divulgar o congo para o Estado, mas também para todo o Brasil, levando seu ritmo para todas as partes e provando que o congo é versátil, alegre e contagiante, podendo perfeitamente participar de qualquer cultura e em qualquer lugar.
Idolatrado no Espírito Santo, o Casaca percebeu que é possível unir música pop ao congo, ritmo capixaba mais famoso de todos os tempos (trazido para o Brasil pelos africanos). Como o maracatu, o samba, o baião e o frevo, o congo se tornou um ritmo regional sim, mas é extremamente brasileiro. E faz todo mundo dançar: capixaba, carioca, paulista, baiano, gaúcho ou paraense. Com tambores, caixa e – claro – a casaca, no lugar da bateria, o som da banda é bem percussivo. Aos poucos, o Casaca foi se fortalecendo e é uma das gratas surpresas do momento, trazendo um ar renovado para o cenário musical brasileiro. Só pra ter idéia da dimensão da banda, o 1º CD, independente, vendeu mais de 55.000 cópias.
Mas esses garotos não perdem a humildade e continuam buscando um espaço maior nesse mercado concorrido e afetado pela pirataria. Apesar dos obstáculos, eles estão empenhados em mostrar mais um CD que promete empolgar a quem escuta e que já se encontra em fase de produção.
Esses jovens valores, oriundos de Barra do Jucu (no litoral de Vila Velha, Espírito Santo) decidiram se unir e montar uma banda ao assistir e participar de rodas de congo. Até então seria apenas mais uma banda de garotos, mas eles achavam que faltava alguma coisa para diferenciar o som. Dessa forma surgiu a Banda Casaca, com a proposta de fazer algo diferente do que era proposto pelo mercado. A banda tem por objetivo, não só divulgar o congo para o Estado, mas também para todo o Brasil, levando seu ritmo para todas as partes e provando que o congo é versátil, alegre e contagiante, podendo perfeitamente participar de qualquer cultura e em qualquer lugar.
Idolatrado no Espírito Santo, o Casaca percebeu que é possível unir música pop ao congo, ritmo capixaba mais famoso de todos os tempos (trazido para o Brasil pelos africanos). Como o maracatu, o samba, o baião e o frevo, o congo se tornou um ritmo regional sim, mas é extremamente brasileiro. E faz todo mundo dançar: capixaba, carioca, paulista, baiano, gaúcho ou paraense. Com tambores, caixa e – claro – a casaca, no lugar da bateria, o som da banda é bem percussivo. Aos poucos, o Casaca foi se fortalecendo e é uma das gratas surpresas do momento, trazendo um ar renovado para o cenário musical brasileiro. Só pra ter idéia da dimensão da banda, o 1º CD, independente, vendeu mais de 55.000 cópias.
Mas esses garotos não perdem a humildade e continuam buscando um espaço maior nesse mercado concorrido e afetado pela pirataria. Apesar dos obstáculos, eles estão empenhados em mostrar mais um CD que promete empolgar a quem escuta e que já se encontra em fase de produção.
MÚSICA: Ilha
Sair de manhã cedo enfrentar o vento sul
No mar de aguas claras lá na barra do jucu
Com meu barquinho simples levo a imaginaçao
E o seu retrato na vela do coração
Que não para de sonhar
No vai e vem das ondas
Que não para de sonhar
No vai e vem das ondas
To pensando em você/ oh minha ilha/ oh minha pequena
Vou pensando em você/ oh minha ilha/ oh minha pequena
To pensando em você/ oh minha ilha/ oh minha pequena
Vou pensando em você/ oh minha ilha/ oh minha pequena
No mar de aguas claras lá na barra do jucu
Com meu barquinho simples levo a imaginaçao
E o seu retrato na vela do coração
Que não para de sonhar
No vai e vem das ondas
Que não para de sonhar
No vai e vem das ondas
To pensando em você/ oh minha ilha/ oh minha pequena
Vou pensando em você/ oh minha ilha/ oh minha pequena
To pensando em você/ oh minha ilha/ oh minha pequena
Vou pensando em você/ oh minha ilha/ oh minha pequena
MÚSICA: Vida de Salário
Leite e sal aqui acabou, acabou, acabou
Só não pode ficar mudo com tudo
Essa vida de salário
Salário oh oh oh
so nao pode ficar mudo com tudo
essa vida de salario oh oh oh
O teto tá pra cair
Vai cair, vai cair
E tudo aquilo que se passa na cabeça de um ser humano
Pode ser realidade
Pode ser engano
Enquanto alguém tá procurando a lente para chamar atenção,
Cobrindo-se com a máscara do compromisso, obrigação,
Eu faço meu papel, paz e amor, respeito a situação do eco, dos bichos, daqueles que vivem em cima da terra, embaixo do céu, querendo um pouco de tranqüilidade, na cabeça a loucura, a procura pela tal sonhada liberdade, sonhada liberdade.
Só não pode ficar mudo com tudo
Essa vida de salário
Salário oh oh oh
so nao pode ficar mudo com tudo
essa vida de salario oh oh oh
O teto tá pra cair
Vai cair, vai cair
E tudo aquilo que se passa na cabeça de um ser humano
Pode ser realidade
Pode ser engano
Enquanto alguém tá procurando a lente para chamar atenção,
Cobrindo-se com a máscara do compromisso, obrigação,
Eu faço meu papel, paz e amor, respeito a situação do eco, dos bichos, daqueles que vivem em cima da terra, embaixo do céu, querendo um pouco de tranqüilidade, na cabeça a loucura, a procura pela tal sonhada liberdade, sonhada liberdade.
MÚSICA: Batuqueiro
Viva a vida o teu sonho, tua fantasia
Viva a tua vida
Eu vou na frente pra quebrar essa corrente que segura essa genteque não deixa ela vencer
Eu falo alto só pra ver se ele me escuta é todo dia nessa luta mais um dia eu vou vencer
O vento soprando em meu rosto é bom
No fim do horinzonte eu vejo o sol
Você tem, que deixar de mentir
Acreditar na cultura do nosso país
Pois aqui eu tenho a natureza, eu tenho a natureza
Eu sou congueiro,
Batuqueiro sou guerreiro
Lá da Barra do jucu
Viva a tua vida
Eu vou na frente pra quebrar essa corrente que segura essa genteque não deixa ela vencer
Eu falo alto só pra ver se ele me escuta é todo dia nessa luta mais um dia eu vou vencer
O vento soprando em meu rosto é bom
No fim do horinzonte eu vejo o sol
Você tem, que deixar de mentir
Acreditar na cultura do nosso país
Pois aqui eu tenho a natureza, eu tenho a natureza
Eu sou congueiro,
Batuqueiro sou guerreiro
Lá da Barra do jucu
MÚSICA: Minha Terra
Quero viver
Não quero acreditar
Que o mar é uma lágrima
Que cai do teu olhar
Quero viver
Não quero acreditar
Que espero anoitecer para sonhar
Com o brilho dos olhos da menina linda
Será que o dia clareou
Depois daquele amanhecer
E de repente o mundo parou
Estou tentando entender
Por que as marcas da agressão
Tem que aparecer nesta grandeza que te traz
A força para te conduzir
A uma bandeira branca
Implorando pela paz
Quero viver
Não quero acreditar
Que o mar é uma lágrima
Que cai do teu olhar
Quero viver
Não quero acreditar
Que espero anoitecer para sonhar
Com o brilho dos olhos da menina linda
Linda terra (4X)
Aonde fomos parar
Será que podemos deixar esta dor
Sem violência e sem miséria
Um mundo de paz
Um mundo
Um mundo de paz e amor
Será que o dia clareou
Depois daquele amanhecer
E de repente o mundo parou
Estou tentando entender
Por que as marcas da agressão
Tem que aparecer nesta grandeza que te traz
A força para te conduzir
A uma bandeira branca
Implorando pela paz
Quero viver
Não quero acreditar
Que o mar é uma lágrima
Que cai do teu olhar
Quero viver
Não quero acreditar
Que espero anoitecer para sonhar
Com o brilho dos olhos da menina linda
Linda terra (4X)
Quero viver
Não quero acreditar
Que o mar é uma lágrima
Que cai do teu olhar
Quero viver
Não quero acreditar
Que espero anoitecer para sonhar
Com o brilho dos olhos da menina linda
Linda terra (4X)
Aonde fomos parar
Será que podemos deixar esta dor
Sem violência e sem miséria
Um mundo de paz
Um mundo
Um mundo de paz e amor
Não quero acreditar
Que o mar é uma lágrima
Que cai do teu olhar
Quero viver
Não quero acreditar
Que espero anoitecer para sonhar
Com o brilho dos olhos da menina linda
Será que o dia clareou
Depois daquele amanhecer
E de repente o mundo parou
Estou tentando entender
Por que as marcas da agressão
Tem que aparecer nesta grandeza que te traz
A força para te conduzir
A uma bandeira branca
Implorando pela paz
Quero viver
Não quero acreditar
Que o mar é uma lágrima
Que cai do teu olhar
Quero viver
Não quero acreditar
Que espero anoitecer para sonhar
Com o brilho dos olhos da menina linda
Linda terra (4X)
Aonde fomos parar
Será que podemos deixar esta dor
Sem violência e sem miséria
Um mundo de paz
Um mundo
Um mundo de paz e amor
Será que o dia clareou
Depois daquele amanhecer
E de repente o mundo parou
Estou tentando entender
Por que as marcas da agressão
Tem que aparecer nesta grandeza que te traz
A força para te conduzir
A uma bandeira branca
Implorando pela paz
Quero viver
Não quero acreditar
Que o mar é uma lágrima
Que cai do teu olhar
Quero viver
Não quero acreditar
Que espero anoitecer para sonhar
Com o brilho dos olhos da menina linda
Linda terra (4X)
Quero viver
Não quero acreditar
Que o mar é uma lágrima
Que cai do teu olhar
Quero viver
Não quero acreditar
Que espero anoitecer para sonhar
Com o brilho dos olhos da menina linda
Linda terra (4X)
Aonde fomos parar
Será que podemos deixar esta dor
Sem violência e sem miséria
Um mundo de paz
Um mundo
Um mundo de paz e amor
MÚSICA: Barquinho
Ouvi bater a caixa
Quando voltava do mar
Num barquinho de madeira
Comecei a batucar
O batuque virou congo
A congada da casaca
Quase que levei um tombo
Mas ia cair no mar...
Se caísse, tudo bem
Só iria me molhar
Receber a benção divina
E com casaca tocar
Dançarei a noite inteira
Sem querer sair da roda
Com a lua clareando
Minha alma que não chora...
Vamos dançar um congo
Esse congo é pra você
Você quis dançar um congo
Na roda, menina, que eu quero ver
Todo mundo viajando
Sem se preocupar com nada
Balançando como ondas
E varando a madrugada
De repente tudo acaba
Por que tem que terminar?
Voltarei pro meu barquinho
Quando o dia clarear...
Quando voltava do mar
Num barquinho de madeira
Comecei a batucar
O batuque virou congo
A congada da casaca
Quase que levei um tombo
Mas ia cair no mar...
Se caísse, tudo bem
Só iria me molhar
Receber a benção divina
E com casaca tocar
Dançarei a noite inteira
Sem querer sair da roda
Com a lua clareando
Minha alma que não chora...
Vamos dançar um congo
Esse congo é pra você
Você quis dançar um congo
Na roda, menina, que eu quero ver
Todo mundo viajando
Sem se preocupar com nada
Balançando como ondas
E varando a madrugada
De repente tudo acaba
Por que tem que terminar?
Voltarei pro meu barquinho
Quando o dia clarear...
MÚSICA: Noite Fria
Ainda me lembro do frio
Daquela noite de luar
Ainda me lembro do frio
Quando você veio me falar
Sobre aquele que quer viver
E ajuda à conservar o mar
Sobre as suas origens perdidas
O valor da verdade esquecida
Em alguma lugar
Sobre os índios, sobre teu respeito
Não importa a cor, não importa teu jeito
Eu não penso em olhar no passado
Eu só quero sentir
Que você hoje está do meu lado
Ainda me lembro do frio
Daquela noite de luar
Ainda me lembro do frio
Quando você veio me falar
Quero ver o dia amanhecer
Ver os pássaros cantando
Ou beijar uma estrela no mar
Não aponte o dedo quando for falar
Em algum lugar
Sobre os índios, sobre teu respeito
Não importa a cor, não importa teu jeito
Eu não penso em olhar no passado
Eu só quero sentir
Que você hoje está do meu lado
Ainda me lembro do frio
Daquela noite de luar
Ainda me lembro do frio
Quando você veio me falar
Daquela noite de luar
Ainda me lembro do frio
Quando você veio me falar
Sobre aquele que quer viver
E ajuda à conservar o mar
Sobre as suas origens perdidas
O valor da verdade esquecida
Em alguma lugar
Sobre os índios, sobre teu respeito
Não importa a cor, não importa teu jeito
Eu não penso em olhar no passado
Eu só quero sentir
Que você hoje está do meu lado
Ainda me lembro do frio
Daquela noite de luar
Ainda me lembro do frio
Quando você veio me falar
Quero ver o dia amanhecer
Ver os pássaros cantando
Ou beijar uma estrela no mar
Não aponte o dedo quando for falar
Em algum lugar
Sobre os índios, sobre teu respeito
Não importa a cor, não importa teu jeito
Eu não penso em olhar no passado
Eu só quero sentir
Que você hoje está do meu lado
Ainda me lembro do frio
Daquela noite de luar
Ainda me lembro do frio
Quando você veio me falar
MÚSICA: Marina
Ouôô...
Marina tem a pele branca
Feito areia do mar
O seu cabelo de fogo
Tá querendo me incendiar
E na curva sexta-feira
Lá eu vou te encontrar
Numa nuvem de fumaça
Aprender a navegar
Ainda ouço tuas palavras
O teu jeito de falar
Minha terra é minha ilha
Minha sereia cantando no mar
Sou um barco navegando
Batalhando pra pescar
Nossas vidas sobre as ondas
Marina, Marina, Marina
Quando bate a lembrança
Eu canto este congo uô,ô
Que é pra Deus abençoar
Ôuôôô...O mundo inteiro vai lembrar
Ôuôôô...Daquele amor na beira do mar
Marina tem a pele branca
Feito areia do mar
O seu cabelo de fogo
Tá querendo me incendiar
E na curva sexta-feira
Lá eu vou te encontrar
Numa nuvem de fumaça
Aprender a navegar
Ainda ouço tuas palavras
O teu jeito de falar
Minha terra é minha ilha
Minha sereia cantando no mar
Sou um barco navegando
Batalhando pra pescar
Nossas vidas sobre as ondas
Marina, Marina, Marina
Quando bate a lembrança
Eu canto este congo uô,ô
Que é pra Deus abençoar
Ôuôôô...O mundo inteiro vai lembrar
Ôuôôô...Daquele amor na beira do mar
MÚSICA: Meu Santo Antônio
Meu Santo Antonio vou fazer uma promessa
pra São João e pra São Pedro me ajudar
soltar balão
pular fogueira a noite inteira
pro meu amor até o dia clarear
olha o terreiro esta todo iluminado
esta todo enfeitado para a festa começar
e o meu São Jorge com a espada a brilhar
o meu deus
dessa maneira como é que eu vou ficar
pra São João e pra São Pedro me ajudar
soltar balão
pular fogueira a noite inteira
pro meu amor até o dia clarear
olha o terreiro esta todo iluminado
esta todo enfeitado para a festa começar
e o meu São Jorge com a espada a brilhar
o meu deus
dessa maneira como é que eu vou ficar
MÚSICA: Alagados
Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, trenchtown, favela da maré
A esperança não vem do mar
Vem das antenas de tv
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, trenchtown, favela da maré
A esperança não vem do mar
Vem das antenas de tv
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, trenchtown, favela da maré
A esperança não vem do mar
Vem das antenas de tv
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, trenchtown, favela da maré
A esperança não vem do mar
Vem das antenas de tv
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Alagados, trenchtown, favela da maré
A esperança não vem do mar
Vem das antenas de tv
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Mas a arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, trenchtown, favela da maré
A esperança não vem do mar
Vem das antenas de tv
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, trenchtown, favela da maré
A esperança não vem do mar
Vem das antenas de tv
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, trenchtown, favela da maré
A esperança não vem do mar
Vem das antenas de tv
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, trenchtown, favela da maré
A esperança não vem do mar
Vem das antenas de tv
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Alagados, trenchtown, favela da maré
A esperança não vem do mar
Vem das antenas de tv
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Mas a arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
MÚSICA: Ligado
Sonhos diferentes
não quer dizer, totalmente, sonhos
um grande amor no mar
uma sereia tentando cantar
e no cair da tarde
tudo pode ser igual
o descanso me espera
a vontade de sair sempre me faz mal
mais uma noite
e eu estou ligado
ligado, ligado, oh!
não quer dizer, totalmente, sonhos
um grande amor no mar
uma sereia tentando cantar
e no cair da tarde
tudo pode ser igual
o descanso me espera
a vontade de sair sempre me faz mal
mais uma noite
e eu estou ligado
ligado, ligado, oh!
MÚSICA: Leva Um Picolé
É na casaca, é no tambor, é na guitarra
pois essa vida tá difícil, camarada
quem leva um, quem leva dois, não leva nada
tem de açaí, tem de cajá, tem marmelada
olha o picolé dez
quem quer picolé
compra seu moço, é pra ajudar a família em casa
leva um picolé!
pois essa vida tá difícil, camarada
quem leva um, quem leva dois, não leva nada
tem de açaí, tem de cajá, tem marmelada
olha o picolé dez
quem quer picolé
compra seu moço, é pra ajudar a família em casa
leva um picolé!
MÚSICA: Camarada
(E a maré subiu e o Jucu transbordou)
(E foi o Morro da Concha que chorou, que chorou...)
Eu tô legal
mas se você quer brigar
eu estou pronto pra você
pense na vida, camarada
a miséria não é nada
não atinge, não abala
aqueles que estão no poder
se você quer subir na vida
não pise em cima das pessoas
que sempre ajudam você
é, camarada!
(E foi o Morro da Concha que chorou, que chorou...)
Eu tô legal
mas se você quer brigar
eu estou pronto pra você
pense na vida, camarada
a miséria não é nada
não atinge, não abala
aqueles que estão no poder
se você quer subir na vida
não pise em cima das pessoas
que sempre ajudam você
é, camarada!
MÚSICA: Morro da Concha
Lá em cima, tudo pode acontecer
Se você está sozinho alguém pode aparecer
Quanto mais alto, mais longe pode enxergar
Todo mundo lá em baixo querendo me "sacanear"
Olha, os fiéis estão chegando pra rezar
Mas é em baixo da cruz que o bicho pode pegar
Tem urubu trocando idéia com calango
Você fica de bobeira e o nosso tempo vai passando
Vem cá pro morro, vem pra cá você também
Vem cá pro morro, vem sentir o que faz bem (4x)
O sol esquenta e já tá tudo ocupado
Tem surfista, tem turista pulando pra todo lado
Achei estranho, mas eu não fiz comentário
Essa fumaça aí na frente, o morro vai desabar
De asa delta, bicicleta ou como for
Tomando água de coco, se escondendo do calor
Curtindo o rock, reggae e congo de norte a sul
Isto é o morro da concha, isto é barra do jucu.
Vem cá pro morro, vem pra cá você também
Vem cá pro morro, vem sentir o que faz bem (4x)
Se você está sozinho alguém pode aparecer
Quanto mais alto, mais longe pode enxergar
Todo mundo lá em baixo querendo me "sacanear"
Olha, os fiéis estão chegando pra rezar
Mas é em baixo da cruz que o bicho pode pegar
Tem urubu trocando idéia com calango
Você fica de bobeira e o nosso tempo vai passando
Vem cá pro morro, vem pra cá você também
Vem cá pro morro, vem sentir o que faz bem (4x)
O sol esquenta e já tá tudo ocupado
Tem surfista, tem turista pulando pra todo lado
Achei estranho, mas eu não fiz comentário
Essa fumaça aí na frente, o morro vai desabar
De asa delta, bicicleta ou como for
Tomando água de coco, se escondendo do calor
Curtindo o rock, reggae e congo de norte a sul
Isto é o morro da concha, isto é barra do jucu.
Vem cá pro morro, vem pra cá você também
Vem cá pro morro, vem sentir o que faz bem (4x)
MÚSICA: Barra
Do alto do morro da Penha
Me sinto no céu e posso enxergar
A menina Neymara princesa nativa
Na areia do mar
Moqueca de peixe no almoço
É pro dia começar
E a galera do surf mandou um recado
Mandou me chamar
Como é bom te ver
Quero te levar
Tem que conhecer
O congo da Barra
A vida noturna é maneira
Lá no gueto é pura adrenalina
Lá no Rony rola rock and roll
No Aloha onde tudo termina
Tem reggae lá no movimento
Fim de ano tem São Benedito
Carnaval é surpresa
Agradeço a Deus por esse paraíso!
Como é bom te ver
Quero te levar
Tem que conhecer
O congo da Barra
Me sinto no céu e posso enxergar
A menina Neymara princesa nativa
Na areia do mar
Moqueca de peixe no almoço
É pro dia começar
E a galera do surf mandou um recado
Mandou me chamar
Como é bom te ver
Quero te levar
Tem que conhecer
O congo da Barra
A vida noturna é maneira
Lá no gueto é pura adrenalina
Lá no Rony rola rock and roll
No Aloha onde tudo termina
Tem reggae lá no movimento
Fim de ano tem São Benedito
Carnaval é surpresa
Agradeço a Deus por esse paraíso!
Como é bom te ver
Quero te levar
Tem que conhecer
O congo da Barra
MÚSICA: Congo Reggae
Um grande amigo meu
um dia me mostrou
um som que veio da Jamaica
um ritmo de paz
um sonho, uma esperança
que veio com a palavra "Rasta"
esse congo
é misturado com reggae
um dia me mostrou
um som que veio da Jamaica
um ritmo de paz
um sonho, uma esperança
que veio com a palavra "Rasta"
esse congo
é misturado com reggae
MÚSICA: Garças de Jacarenema
O que será de mim?
O que será de nós
quando chegar o fim da tarde
e ninguém perceber?
estão dormindo em outro canto
e não vão mais voltar
esse sonho é um pesadelo
quero acordar
me tira dessa guerra
me leva com você
pelo céu azul, me mostre a natureza
em suas asas brancassinto um poema
eu vejo a vida
eu vejo o verde em Jacarenema
tenha consciência, meu irmão
não me leve a mal
cuide da beleza que adormece
em nosso manguezal
as garças do Jucu
que pelo céu se vão
formando uma nuvem de paz.
O que será de nós
quando chegar o fim da tarde
e ninguém perceber?
estão dormindo em outro canto
e não vão mais voltar
esse sonho é um pesadelo
quero acordar
me tira dessa guerra
me leva com você
pelo céu azul, me mostre a natureza
em suas asas brancassinto um poema
eu vejo a vida
eu vejo o verde em Jacarenema
tenha consciência, meu irmão
não me leve a mal
cuide da beleza que adormece
em nosso manguezal
as garças do Jucu
que pelo céu se vão
formando uma nuvem de paz.
MÚSICA: Sabrina
O tempo pode deixar marcas
Fortes lembranças vivendo no meu coração
Sua presença um tanto rápida
Fez com que o vento soprasse uma nova canção
Agora uma nova estrela brilha no céu
Iluminando essa escuridão
Em sonhos sei que posso te imaginar
Eu só quero lembrar que você sempre vai existir aqui
Que saudades, sentimentos e vontade de ter você aqui
Quando a chuva cair ou uma flor se abrir
Saudades brilham na calada da noite
Saudades brilham na calada da noite
Saudades brilham na calada da noite
Eu só quero lembrar que você sempre vai existir aqui.
O tempo pode deixar marcas
Fortes lembranças vivendo no meu coração
Sua presença um tanto rápida
Fez com que o vento soprasse uma nova canção
Agora uma nova estrela brilha no céu
Iluminando essa escuridão
Em sonhos sei que posso te imaginar
Eu só quero lembrar que você sempre vai existir aqui
Que saudades, sentimentos e vontade de ter você aqui
Quando a chuva cair ou uma flor se abrir
Saudades brilham na calada da noite
Saudades brilham na calada da noite
Saudades brilham na calada da noite
Eu só quero lembrar que você sempre vai existir aqui.
Fortes lembranças vivendo no meu coração
Sua presença um tanto rápida
Fez com que o vento soprasse uma nova canção
Agora uma nova estrela brilha no céu
Iluminando essa escuridão
Em sonhos sei que posso te imaginar
Eu só quero lembrar que você sempre vai existir aqui
Que saudades, sentimentos e vontade de ter você aqui
Quando a chuva cair ou uma flor se abrir
Saudades brilham na calada da noite
Saudades brilham na calada da noite
Saudades brilham na calada da noite
Eu só quero lembrar que você sempre vai existir aqui.
O tempo pode deixar marcas
Fortes lembranças vivendo no meu coração
Sua presença um tanto rápida
Fez com que o vento soprasse uma nova canção
Agora uma nova estrela brilha no céu
Iluminando essa escuridão
Em sonhos sei que posso te imaginar
Eu só quero lembrar que você sempre vai existir aqui
Que saudades, sentimentos e vontade de ter você aqui
Quando a chuva cair ou uma flor se abrir
Saudades brilham na calada da noite
Saudades brilham na calada da noite
Saudades brilham na calada da noite
Eu só quero lembrar que você sempre vai existir aqui.
MÚSICA: Sereia
O mar tá cheio, tá cheio de gatinhas
e eu tô aqui sozinho e tô sem nada pra pescar
oh! pescador, oh! pescador me empresta a rede
me ensina a jogar rede, jogar rede nesse mar
tome cuidado que esse mar é muito forte
e se você jogar errado você pode se enroscar
naquela onda, meninas que vem norte
é, eu tô com sorte, pesquei uma pra me amar
minha sereia, conquistou meu pobre coração
depois, depois, depois... me deixou na solidão
e agora eu vivo na beira do mar...
e eu tô aqui sozinho e tô sem nada pra pescar
oh! pescador, oh! pescador me empresta a rede
me ensina a jogar rede, jogar rede nesse mar
tome cuidado que esse mar é muito forte
e se você jogar errado você pode se enroscar
naquela onda, meninas que vem norte
é, eu tô com sorte, pesquei uma pra me amar
minha sereia, conquistou meu pobre coração
depois, depois, depois... me deixou na solidão
e agora eu vivo na beira do mar...
MÚSICA: Da Da Da
Da da da
A primeira vez que eu te vi
não entendi, a sua imagem
não desapareceu (desapareceu)
o que será que tem em sua mente?
é mistério? é segredo?
ou pura imaginação (imaginação)
da da da
o outro lado da história
sofre com sua memória
mas não vai ficar na ilusão (ficar na ilusão)
onde quer que eu seja um todo
não serás nem a metade
não terá valor sem tua compreensão
da da da
estamos indo para o mesmo lado
a solidão deixamos no passado
enquanto amor, talvez tenhamos cuidado
e tudo pode acontecer
mas continuo sonhando com você
preciso te ver, preciso dizer a verdade
te levar pra onde for
preciso de ver, preciso dizer a verdade
tudo sobre o nosso amor...
A primeira vez que eu te vi
não entendi, a sua imagem
não desapareceu (desapareceu)
o que será que tem em sua mente?
é mistério? é segredo?
ou pura imaginação (imaginação)
da da da
o outro lado da história
sofre com sua memória
mas não vai ficar na ilusão (ficar na ilusão)
onde quer que eu seja um todo
não serás nem a metade
não terá valor sem tua compreensão
da da da
estamos indo para o mesmo lado
a solidão deixamos no passado
enquanto amor, talvez tenhamos cuidado
e tudo pode acontecer
mas continuo sonhando com você
preciso te ver, preciso dizer a verdade
te levar pra onde for
preciso de ver, preciso dizer a verdade
tudo sobre o nosso amor...
MÚSICA: Anjo Samile
Ô meu anjo nasceu
Tudo que quiser eu vou te dar
Meu amor, minha vida
De noite posso ver a escuridão
Que tanto assusta o seu modo de pensar
Na realidade
As lágrimas que caem
Não correspondem a nada
Porque posso ver
Nossa felicidade
Tudo que quiser imaginar
Tem que pensar profundamente o que vai se daqui pra frente
Só quero estar presente nessa hora porque sei que é a agora
O momento pra te dizer
Que o tempo todo esperei pra ver você chegar
Ô meu anjo nasceu
Tudo que quiser eu vou te dar
Meu amor, minha vida
Sei que ainda é cedo para ter resposabilidade sobre alguém que vai nascer
Seja no universo ou em qualquer parte do mundo fomos fundo
Porque tinhamos que conhecer
Agora bate um novo coração dentro de uma nova vida que espero aparecer
A lágrima do choro é a liberdade
É a verdade do saber
Que o tempo todo esperei para ver você chegar
Ô meu anjo nasceu...
Tudo que quiser eu vou te dar
Meu amor, minha vida
De noite posso ver a escuridão
Que tanto assusta o seu modo de pensar
Na realidade
As lágrimas que caem
Não correspondem a nada
Porque posso ver
Nossa felicidade
Tudo que quiser imaginar
Tem que pensar profundamente o que vai se daqui pra frente
Só quero estar presente nessa hora porque sei que é a agora
O momento pra te dizer
Que o tempo todo esperei pra ver você chegar
Ô meu anjo nasceu
Tudo que quiser eu vou te dar
Meu amor, minha vida
Sei que ainda é cedo para ter resposabilidade sobre alguém que vai nascer
Seja no universo ou em qualquer parte do mundo fomos fundo
Porque tinhamos que conhecer
Agora bate um novo coração dentro de uma nova vida que espero aparecer
A lágrima do choro é a liberdade
É a verdade do saber
Que o tempo todo esperei para ver você chegar
Ô meu anjo nasceu...
MÚSICA: Ondas do Barrão
O céu não tem limites, não
E o meu amor também
Mas nada tem sentido, não
Quando você não vem
Os dias passam num piscar de olhos
Quero enxergar muito mais longe
Muito mais além
Mas nada tem sentido, não
Quando você não vem
Eu posso lhe explicar o que significa
As ondas do mar com a minha vida
Um momento de paz, loucura e aventura
Delírio e tentação
Meu mundo de emoção.
Entenda, por favor
Minha fascinação
E o meu amor por ti é como ondas do barrão
Entenda, por favor
Minha fascinação
E o meu amor por ti é como ondas do barrão, do barrão, ondas do barrão
Do Barrão
O céu não tem limites, não
E o meu amor também
Mas nada tem sentido, não
Quando você não vem
Os dias passam num piscar de olhos
Quero enxergar muito mais longe
Muito mais além
Mas nada tem sentido, não
Quando você não vem
Eu posso lhe explicar o que significa
As ondas do mar com a minha vida
Um momento de paz, loucura e aventura
Delírio e tentação
Meu mundo de emoção.
Entenda, por favor
Minha fascinação
E o meu amor por ti é como ondas do barrão
Entenda, por favor
Minha fascinação
E o meu amor por ti é como ondas do barrão, do barrão, ondas do barrão
Do Barrão
E o meu amor também
Mas nada tem sentido, não
Quando você não vem
Os dias passam num piscar de olhos
Quero enxergar muito mais longe
Muito mais além
Mas nada tem sentido, não
Quando você não vem
Eu posso lhe explicar o que significa
As ondas do mar com a minha vida
Um momento de paz, loucura e aventura
Delírio e tentação
Meu mundo de emoção.
Entenda, por favor
Minha fascinação
E o meu amor por ti é como ondas do barrão
Entenda, por favor
Minha fascinação
E o meu amor por ti é como ondas do barrão, do barrão, ondas do barrão
Do Barrão
O céu não tem limites, não
E o meu amor também
Mas nada tem sentido, não
Quando você não vem
Os dias passam num piscar de olhos
Quero enxergar muito mais longe
Muito mais além
Mas nada tem sentido, não
Quando você não vem
Eu posso lhe explicar o que significa
As ondas do mar com a minha vida
Um momento de paz, loucura e aventura
Delírio e tentação
Meu mundo de emoção.
Entenda, por favor
Minha fascinação
E o meu amor por ti é como ondas do barrão
Entenda, por favor
Minha fascinação
E o meu amor por ti é como ondas do barrão, do barrão, ondas do barrão
Do Barrão
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
4° CD - Na Estrada (2004)
3° CD - Ilha (2003)
2° CD - CASACA (2002)
1° CD - No Tambor Na CASACA Na Guitarra (2001)
Formação Atual
Renato Casanova: vocal
Márcio Xavier: baixo e vocal
Perezz Lisboa: guitarras e vocal
Flavinho: tambor de repique
Jean: tambor de condução
Thiago Grillo: percussão
NegoLéo: bateria
Dhiego Valadares: casaca
Márcio Xavier: baixo e vocal
Perezz Lisboa: guitarras e vocal
Flavinho: tambor de repique
Jean: tambor de condução
Thiago Grillo: percussão
NegoLéo: bateria
Dhiego Valadares: casaca
Formação Original
Renato Casanova: vocal
Marcinho (Márcio Xavier): baixo e vocal
Jura Fernandes: guitarra e vocal
Piriquito: caixa e casaca
Flavinho: tambor de repique)
Vinícius Gaudio: tambor de repique e casaca)
Jean: tambor de condução
Thiago Grillo: caixa e tambor de repique
Augusto Galvêas: teclado
Marcinho (Márcio Xavier): baixo e vocal
Jura Fernandes: guitarra e vocal
Piriquito: caixa e casaca
Flavinho: tambor de repique)
Vinícius Gaudio: tambor de repique e casaca)
Jean: tambor de condução
Thiago Grillo: caixa e tambor de repique
Augusto Galvêas: teclado
* Hoje a Banda Casaca preserva somente alguns de seus membros iniciais. Os ex-integrantes Vinícius, Jura, Piriquito e Augusto formaram a Banda TamborES, que atualmente só o Augusto faz parte.
Clipes
Música: Anjo Samile
http://www.youtube.com/watch?v=4uj4BgrRhRs
Música: Da Da Da
http://www.youtube.com/watch?v=nuP5Sq9RAj8
http://www.youtube.com/watch?v=4uj4BgrRhRs
Música: Da Da Da
http://www.youtube.com/watch?v=nuP5Sq9RAj8
*Ambos os clipes foram lançados em 2002, quando a banda CASACA foi contratada pela gravadora Sony Music.
CASACA em Marte
É da banda CASACA a canção que despertou o robô da Nasa Spirit em Marte em 11 de janeiro de 2004. A canção "Da Da Da" foi parar em Marte por causa de um engenheiro da Nasa que é brasileiro e fã da banda.
História
A banda Casaca surgiu em meados do ano de 2000, com ex-integrantes do grupo "Kalangocongo" (cujo estilo musical era voltado para o forró pé de serra), durante uma roda de Congo, na Barra do Jucu. Os integrantes perceberam que era aquele som que eles buscavam, e não o ritmo meio nordestino da antiga banda. Seu surgimento tinha como objetivo divulgar a cultura capixaba. A maioria de seus integrantes já conhecia o congo, pois participavam quando crianças de um projeto chamado "Congo Mirim", com o objetivo de divulgar e preservar o ritmo capixaba.
A banda está localizada na Barra do Jucu, praia de Vila Velha, Espírito Santo, Brasil. Um balneário que ainda preserva o estilo rústico das aldeias de pescadores. Ponto de encontro de surfistas, localizado entre a capital Vitória e o balneário de Guarapari, é um lugar onde rio e mar se encontram.
Com seis meses incompletos lançaram o seu primeiro álbum, No tambor, na casaca, na guitarra, que bateu o recorde de 55 mil cópias vendidas, fato inédito para o mercado fonográfico capixaba. Mesmo sendo um álbum independente, conseguiu ficar nas listas dos mais vendidos nas lojas do estado. As canções de maior sucesso foram "Sereia" e "Ondas do Barrão" que fala da cultura regional.
A banda está localizada na Barra do Jucu, praia de Vila Velha, Espírito Santo, Brasil. Um balneário que ainda preserva o estilo rústico das aldeias de pescadores. Ponto de encontro de surfistas, localizado entre a capital Vitória e o balneário de Guarapari, é um lugar onde rio e mar se encontram.
Com seis meses incompletos lançaram o seu primeiro álbum, No tambor, na casaca, na guitarra, que bateu o recorde de 55 mil cópias vendidas, fato inédito para o mercado fonográfico capixaba. Mesmo sendo um álbum independente, conseguiu ficar nas listas dos mais vendidos nas lojas do estado. As canções de maior sucesso foram "Sereia" e "Ondas do Barrão" que fala da cultura regional.
CASACA
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